sábado, 26 de setembro de 2009

Notícia da Zero Hora 24/07/2007


INCÊNDIO DESTRÓI SALAS DE COLÉGIO
Caren Cecília Baldo


Reinício das aulas, marcado para o próximo dia 30, vai depender de uma avaliação da estrutura do prédio, a cargo do Departamento de Criminalística.
Um curto-circuito é a provável causa do incêndio que consumiu as salas de TV e dos professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental Osório Duque Estrada, na Rua Cidade de Natal, bairro Tristeza, zona sul da Capital, ontem à tarde.
Como os 800 alunos estão em férias e as nove funcionárias que trabalhavam no prédio conseguiram deixar o local a tempo, não houve feridos.Além dos dois cômodos destruídos, outras quatro salas de aula foram danificadas pelas chamas, que começaram por volta das 14h.
- Ouvimos uns estalos lá em cima e achamos que seria na fiação. Quando fomos procurar ajuda, as labaredas já estavam tomando conta - explicou a vice-diretora Magda Pesce. Acionados, os bombeiros chegaram rapidamente e controlaram o incêndio. Na sala de TV, cujas divisórias de compensado queimaram em segundos, viraram cinzas também, além do televisor, aparelho de DVD, de som, videocassete e dois computadores - estes últimos haviam sido comprados com dinheiro de rifas e ajuda de pais de alunos, após o furto de outros dois, em arrombamento ocorrido em janeiro passado.
- Recebemos pouca verba do Estado, contamos mesmo é com a comunidade. Estávamos comemorando a cafeteira e o microondas que conseguimos para os professores, pois a maioria almoça aqui. Tudo nessa escola dá gosto de trabalhar - comentou Magda.
Sem prazo para voltar às aulas, o retorno às aulas, previsto para o dia 30, não tem prazo para ocorrer. Tudo vai depender, conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação (SEC), da avaliação estrutural do prédio, que será feita pelo Departamento de Criminalística. Não há data prevista para divulgação do resultado. Antes disso, a Secretaria Estadual de Obras deve mandar um engenheiro ao colégio para fazer uma avaliação preliminar dos estragos.
O Estado promete se responsabilizar pelo conserto do prédio. Quanto aos equipamentos destruídos, só serão repostos se forem patrimônio do Estado. Isso, porém, antecipa a assessoria, dificilmente ocorre com material doado ou obtido com dinheiro arrecadado em rifas, por exemplo.

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