segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Passeio na serra!



















Minha vó me repassou umas fotos de um passeio que elas (professoras e funcionárias) fizeram à serra.

Destaque para as fotinhos das meninas de perucas... A Janila (toda séria, lembram?) aderiu as longas madeixas...

Olha eu ai na 3ª série!


Aquelas famosas lembranças escolares... Que não tem uma, né?

Recordação de Helô!




Recebi esse bilhete da minha querida Helô quando eu estava completando "17 aninhos". O ano era 1996...


Nunca esquecerei essas palavras!

Jardim A com a professora Erô!




Ôh tempinho bom esse!


Pracinha no recreio, atividades na sala de aula, no verão; banho de mangueira no pátio...


Essa foto é a mais antiga que tenho. O ano é 1985!


E como tenho uma boa memória vou listar o nome de todos:


(Da esquerda para a direita, de cima para baixo)


Roberto, Leandro, Franciele, Mauren, Veneza (filha da Tia Vera Elaine), Renata Melendo, Larissa, Daniela, Professora Erô, Rodrigo, Taís, Camile (Filha da professora Marion), Áurea, Ana Cláudia, Rodrigo Soares, Júlio César, Fernando Pretto e eu...


Como eu gostaria de vê-los novamente!

Carta de despedida!


O ano era 1991. O governo Collares "determinou" que as escolas estaduais fossem administradas por diretores nomeados.

Segue a íntegra da carta de despedida da equipe diretiva escolhida pela comunidade Osoriana. É uma obra prima escrita a seis mãos: Tânia Monteiro, Rosa de Fátima e Ângela Vieira Marques. Vale a pena ler!

sábado, 22 de agosto de 2009

O nome da Rosa!

Acredito que esse filme todo mundo assistiu...
Eu lembro de assisti-lo pela primeira vez no antigo refeitório. Era inverno e estava chovendo lá fora...

Segue a sinopse:
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde poucos monges tem acesso às publicações sacras e profanas. A chegada de um monge franciscano (Sean Conery), incumbido de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do tribunal da santa inquisição.

As palhacinhas!



Festa do dia das crianças no Clube Botafogo, ano de 1984. Quem são as palhacinhas????

Sarafina! O som da liberdade.

Quem estudou nos anos 90 no Osorinho assistiu esse filme com a Whoopi Goldberg.
Segue a sinopse:

Na África do Sul, uma extraordinária professora ensina seus jovens alunos negros a lutarem por seus direitos. Para uma aluna em especial, essas lições serão um rito de iniciação na vida adulta na forma de uma brutal tomada de consciência a respeito da realidade que a cerca. Baseado na peça de Mbongeni Ngema.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Viagem à Canasvieiras/SC


No início das oitavas séries, as professoras e os alunos começavam a agilizar a viagem de final de ano. Em 1994, a minha turma vendeu rifas, vendeu lanches, fez jantares, almoços... E conseguimos juntar uma grana esperta para a nossa viagem. Local escolhido: Canasvieiras/SC. Demos um pulo em Bombinhas também, na casa da professora Tânia.
Que viagem... Foi inesquecivel! Lembro que as profes se revezavam e ficavam sentadas em uma cadeirinha ao lado do quarto das meninas... Sim, pois tinha o das meninas e o dos meninos. Nada de juntar o povo (hehe).
Acontece que o quarto dos guris tinha uma sacada térrea, onde havia uma porta de veneziana... Então, era inevitável uma fuga pela madrugada (haha).


Vejam algumas fotos da época.








"E ai chefia, que hora é a merenda"?




Quem nunca comeu a merenda do osorinho que atire a primeira pedra!


Massa, sopa, polenta com guisado, leite com bolacha, creme de chocolate, creme de baunilha...


Nossa, eram tantas as gostosuras que até dá água na boca.


Nesta foto Algumas pessoinhas que trabalharam lá (A Cacilda, a Vó norma e a outra senhora eu não lembro...).


Tinha a Tia Nilva, mas eu acho que ela tava tirando a foto!


Na outra foto está a Tia Helô (Heloísa de Angelis) levando seus pupilos para a merenda (Ao fundo, meu primo Guilherme).

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Botando o bloco na rua! (Texto de Susana Ruschel Campedelli)





A Tia Sú resolveu escrever!!!




Que bom que as memórias não se apagam...




Segue a íntegra do texto:








"Quando iniciava o 2° semestre, começava também preparativos para o desfile de 7 de setembro. Os ensaios da banda, menina dos olhos da diretora Vera Borges, e os ensaios de marcha. Era um “evento”... Depois do recreio, todos os alunos (do jardim a 8ª série) iam para a formação na frente da escola. Nós, as professoras de Ed.física, tinha-mos a tarefa de organizar os pelotões por altura com os nossos apitos. Rigorosamente eram enfileirados do maior ao menor.
Tudo pronto... O bumbo dava os primeiros acordes e lá íamos nós: “Esquerda, direita... Esquerda, direita”... O trânsito na Cel.Massot parava para o Osorinho passar. A vizinhança ia para rua para assistir. O ensaio só terminava quando todos estavam na cadência certa, batendo com o mesmo pé e totalmente perfilados.
Isto acontecia uma vez por semana até o dia do desfile. Que tempo bom... tempo em que ainda se cultivava o patriotismo aos nossos alunos".

Ainda tem muitas histórias envolvendo essa data...








Susana.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Raridade!


Esta foto é uma raridade! Sua qualidade é ruim (foi tirada com uma câmera "Love", daquelas descartáveis!) mas mostra algumas figurinhas carimbadas dá minha época de Osorinho. Foi tirada em Gramado no início dos anos 90. Quem acompanhou a tchurminha foi a Tia Susana.

De alguns nomes eu me lembro: Roger, Aline, Marcelinho, Carlinha, Cristiane Senna (a Japonesa), Cláudia, Juliano, Daniela (filha da Prof. Noemi), Rodrigo, Diego Webber Rocha, Anderson, Fernando Pretto, Tia Sú, Ana Paula Bertoni, Marcos, Fernanda, Daniela, Lisi Kappel (filha do Mestre Clóvis Kappel)...

Será que alguém se identificou na foto???

Parque Osório!
















Lembram dos famosos passeios até o Parque Osório? Eu mesmo fui em vários...





Nesta ocasião, a minha vó Norma estava comemorando 60 anos (Em uma das fotos tem um bolinho esperto!).





Muitas professoras(res) aparecem nestas fotos: Loretta, Maria Helena, Tânia, Vó Norma, Natércia, Bete, Dartagnan, Iris, Solange...





Maravilha!

Os sete pecados mortais da "Crase"!


Lembram desse precioso material da Prof. Odete?

Visita a Gramado!







Quem não lembra das famosas visitas a Gramado?



Nestas fotos temos a presença de várias personalidades Osorianas: Tânia Monteiro, Tia Ana (da secretaria), Tia Janila, Tia Vera Elaine, Tia Nilva, Tia cacilda, Tia Norma... Tem três ali que não lembro o nome (Me ajudem pessoal!!!)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Boletins escolares: Provas Vivas!


Mais um achado!


Depois do jantar em Canasvieiras/SC resolvemos tirar uma fotinho: Vó Norma, Prof. Tânia Monteiro, Prof. Maria Helena e eu lá atrás, bem guri!

As turistas!


Vejam só o que encontrei nos meu baú de recordações: Josi, Daniela (filha da profe Noemi), Tia Norma (Minha avó e merendeira do Osorinho) e a Lissana em 1994, passeando pelas ruas de Canasvieiras/SC.
Na ocasião estávamos em viagem de formatura. Bons tempos aqueles...

Por onde andará "Mary Help"? (para Maria do Socorro)



Meu horário de almoço era dedicado às aulas particulares com a professora Maria do Socorro (ou Mary Help nos bastidores!).
Matemática nunca foi o meu forte. Desde o começo, na primeira, segunda série, tive dificuldades com essa matéria. Recorria sempre aos reforços.
Lembro que ficávamos eu e a neta da Maria, Luciane, que era minha colega, estudando com ela depois do almoço. Sim, eu almoçava no Osorinho todos os dias...
Era uma verdadeira “tortura” ficar em meio aquelas expressões numéricas...
Nunca mais tive notícias dela. Se alguém souber, informe-nos!
Segue uma relíquia guardada as sete chaves que agora revelo... Uma musiquinha que cantávamos para ela:

“Cuidado com a Maria, UH S-O-C-O-R-R-O”
“Fuja da Maria, UH EU C-O-R-R-O”

Maria, saudades...

Márcio.

A choro de Loretta (para Loretta Zimmermann)

Não costumo me gabar, mas eu era um dos melhores alunos das aulas de ciências da Loretta!
Eu gostava mesmo da matéria, tanto que eu sempre era o ajudante da aula. Respondia as perguntas com vontade, um típico “caxias’ mesmo.
A Loretta tinha fama de durona, braba, e o escambau. Mas sempre me dei bem com ela!
Certa vez, ela não estava nos seus melhores dias... E justo naquele maldito dia ela aplicaria a famosa “Prova cumulativa” após o recreio. Avisou que não toleraria atrasos, e quem não respeitasse, não faria a prova.
Ao retornar do recreio, a Veneza e a Cristiane (Japonesa) me chamaram na porta do banheiro. A Japa pediu pra avisar a professora que estavam com “problemas de menina” e iriam se atrasar para o retorno a sala. Ao chegar na porta da sala, me deparo com a Loretta dizendo o seguinte: “Quem diria heim Márcio, tu chegando atrasado? Perdeu a prova. Vai direto pro SOE. E avisa as gurias para irem também”!
Meu mundo caiu, juro. Eu nunca imaginaria ser barrado pela Loretta. E pior do que isso, ela nem ouviu minha explicação. Por 5 minutos eu perdi a prova...
Desolado, junto com as gurias no SOE, esperávamos alguma notícia. Chega a Loretta e manda as gurias pra sala. Ficamos só eu e ela.
Foi então que o inesperado aconteceu. A Loretta começou a chorar e me abraçou dizendo:
- “Márcio me desculpe, eu tive que fazer aquilo pois vocês tinham uma regra a cumprir. Eu sei que você não teve culpa. Pode voltar pra sala e fazer a prova”.
Nossa... eu fiz a Loretta chorar! Nunca vou me esquecer disso!
Ah, tirei 9 na prova.
Saudades Loreta, saudades...

Márcio

O violão (para Tânia Monteiro)


Ela certamente não deve se lembrar desse fato.
Posso dizer que hoje sou músico graças a professora Tânia. Por que? Vocês saberão.
Início dos anos 90. Minha mãe chega com a seguinte notícia:
- “Márcio, a Dona Tânia (sim, até hoje a mãe chama ela de Dona Tânia! Hehe) tem um violão velho lá na casa dela. Perguntou se tu não quer”.
O que era um violão? Curioso, fui até a casa da então diretora do Osorinho que ficava ali no Cristal. Ela me recebeu e me entregou um trambolho enrolado numa capa marrom desbotada:
- “Pode levar Marcinho. Os guris não tocam mesmo”.
Levei pra casa um violão da marca “Rei”, com tampo em marfim e o braço marrom sem cordas (tinha sim, duas cordas de aço velhas!).
Tamanha foi minha curiosidade que comecei a fuçar no instrumento musical. Logo comprei cordas novas, passei óleo de peroba, lustrei e arrisquei umas notas.
Descobri que o CECOPAM dava aulas gratuitas de violão. Fui lá.
Em um mês eu já tocava a minha primeira canção. “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos” música que o Rei fez pro Caetano exilado em Londres.
Eu ainda tenho a viola, só que ela está toda modificada. Fiz colagens, coloquei fotos, verniz... Está praticamente um violão “Tropicalista”.
Hoje eu sou músico com carteirinha da OMB e tudo. Sem saber, a Professora Tânia foi quem deu o pontapé inicial na minha carreira.
Obrigado Tia Tânia!

Márcio.

A queda (para Odete Cutty de Souza)

Para muitos era mais um dia normal de aula com a Odete. Explicações na “pedra” uma enxurrada de exercícios gramaticais.
Mas alguém resolveu falar no então governador Alceu de Deus Collares. Pra que... A Odete começou a discursar:
- “Pois esse calendário rotativo é uma barbárie”... etc, etc e tal.
A turma toda concentrada nas palavras da mestra. Sim, pois as aulas da Odete eram seriíssimas. Ninguém ousava conversar, fazer brincadeira, pois poderiam ser alvo das “Provas orais”.
Pois de tanto falar no Doutor Alceu, ela resolveu sentar em uma classe (carteira). E não é que a mesa estava com a madeira solta? E o inevitável aconteceu: A Odete despencou, foi ao chão. Perplexos, nós, meros e mortais alunos engolimos qualquer tipo de reação e ficamos sérios olhando a professora caída. Alguns foram ajudá-la. Foi então que a baixinha disse o seguinte: “Isso foi praga da Neusa Canabarro. Podem rir pessoal”.
E o povo caiu na gargalhada.
Este fato foi muito marcante, pra nós e creio que para a Odete também.
Um abraço de dois braços!!!

Márcio

domingo, 16 de agosto de 2009

A "Caveirinha" de Tiarajú & Ubiratan

Quem não lembra da caveirinha do teatrinho de bonecos da dupla Tiarajú & Ubiratan?
A presença do Anima sonho era obrigatória no Osorinho!
Boas lembranças...

Eu te amo meu Brasil !!!

Lembram da tal "Musiquinha que tocava depois do Hino Nacional"? Pois é, está ai: "Eu te amo meu Brasil" dos Incríveis.

Agora é que são elas (de novo) !!!


Mais uma fotinho especial! Nessa, estão as seguintes mestras:
Tânia, Natércia, Maria Amélia, Bete, Tânia Mara, Marion, Odete, Sílvia, Vera Borges, Heloisa, Neida, Maria Helena e Susana.
Vida longa as meninas do Osorinho!!!

Agora é que são elas !!!


Olha elas ai! As mestras que ilustraram nossas historinhas infanto-juvenis! Quem lembra das aulas memoráveis dessas criaturinhas que Deus colocou em nossos caminhos...
Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Odete, Susana, Tânia Mara, Maria Helena, Bete, Jussara, Tânia, Neida, Heloisa, Cleusa, Maria Amélia, Sílvia, Ana Luiza e Nilda.
Essa foto é atualíssima e mostra que nossas "ídolas" (te mete, heim?) estão cada vez mais unidas!
Beijo gurias!

Osorinho, o eterno coleginho !!!

Me chamo Márcio Machado. Estudei no Osorinho de 1984 à 1994 (Dois anos de Jardim A e B com a professora Erotildes (Erô) e mais oito anos de currículo por atividade e por área, hoje chamados de ensino fundamental e médio).
Bem, sou suspeito em falar desse lugar maravilhoso, mágico. Minha avó era a merendeira que fazia todas aquelas gostosuras lá no antigo refeitório. Era a Tia Norma. Minha mãe também trabalhou lá pelo CPM (Iara). Portanto, além de estudar na escola eu "vivia" lá dentro. Depois da minha aula que era pela manhã, almoçava na escola e ficava ajudando a professora Helô (Heloisa De Angelis). Muitos recreios da tarde eu ficava na pracinha organizando jogos e contando historinhas. Meu pai ia nos buscar. Lembro nitidamente de chegar em casa a tardinha e tomar café assistindo a reprise de “Roque Santeiro”. Era um tempo tão bom... Tinha aulas particulares de matemática (de graça, olha só!) com a professora Maria do Socorro depois do almoço. Valeu Mary Help!
Na primeira série, quando a tia Rosa de Fátima me dava as primeiras lições de abc, lembro que um desenho feito por mim rodou os murais da escola: era um desenho que ilustrava bem a época, “As professoras protestando contra o então governador Pedro Simon com as sinetas na mão”. Uma verdadeira obra. Pena que não a tenho mais...
O tempo em que o Osorinho tinha uniforme azul-marinho com uma listinha amarela. Essa época foi de ouro!
Vi a “Banda Passar” e ensaiar nas tardes de inverno... Era inexplicável a sincronia dos seus participantes. Não foi à toa que ganharam muitos prêmios! E os desfiles de 7 de setembro? Nossa... Era um movimento em toda a comunidade. Sou do tempo dos desfiles na Av. Cavalhada. De buscar o fogo Simbólico com a Tia Susana no posto que ficava na Av. Wenceslau Escobar. A pira da pátria ficava aos pés do famoso “Jambolão”. Era uma sujeira só naquele chão...
"Eu te amo meu Brasil", dos Incríveis, era a música que tocava depois do Hino... Já havíamos saído do regime militar, mas a canção entoou muito... Lembro bastante dessa música.
Quem não se lembra do Robson? Ele marchava junto e ficava conosco no recreio. Foi triste o dia em que ele se foi.
Fazer xerox era uma coisa muito difícil nos anos 80, inicio dos 90. Num mundo de mimeógrafos com aquele cheiro de álcool, descobrimos o Xerox da Lojinha 1.
Muitas coisas... muitas pessoas...
Seu Romeu e Dona Maria: guardiões da Escola! Nunca os esquecerei! Depois veio o Seu Ataídes e família.
As visitas ao Parque Osório, onde fazíamos memoráveis “pique-niques”.
O abacateiro, que tanta sombra nos deu, se fora com o maldito vendaval! Vendaval este, que atingiu com uma telha os calcanhares das professoras Ana Luiza e Jussara. Vendaval este, que acabou com o telhado do CPM. Conseguimos salvar o xerox recém comprado pela professora Vera Borges.
E o incêndio que destruiu a biblioteca? Nossa, eu lembro de andar por sobre as cinzas dos livros. Não restou nada. A Tia Léa entrou em desespero. Ficou muito triste... Teve uma reportagem da Zero Hora sobre o fato. Lembro da foto em que mostrava a Janila com a cara apavorada olhando pros restos... Mas ainda bem que o Osorinho se reergueu... Como Fênix que ressurge das cinzas!
E as gincanas? Uma vez o Lasier Martins da RBS participou. O empenho das turmas era enorme. A minha turma arrecadou mais de duzentas listas telefônicas usadas... hehehe. E as festa Juninas? Eram intermináveis. Sempre com aquelas musiquinhas de São João entoando ao fundo...
E a Tia verinha (Vera Elaine) que esperava bater o sinal para entrar e “detonar” a sujeira das salas de aula.
O “audiovisual” onde saiam cobras e lagartos. Cobras e lagartos “do bem”, já que era bem cuidado pelas profes Noemi e Jane.
As minhas “terríveis notas ruins” nas provas da Nilda. Muito sofri, até que um dia tirei um “Dez” e ela me recomendou que eu colocasse num quadro!
As aulas de educação física! Berenice, Tânia Monteiro e Tia Susana. Eu gostava quando a gente saia para caminhar pelo bairro. Trinta minutos de caminhada e depois jogo de “Newcon” (não sei como escreve)... era uma coisa de louco. E quando chovia? Bem, nós íamos pra baixo do pavilhão coberto.
Ah, lembrei que ganhei 5° lugar (veja bem, 5° lugar!) em um concurso de histórias em quadrinhos promovido pela professora Pitty. O 1°lugar? Foi para uma aluna que fez uma historinha sobre o fatídico “calendário rotativo” dos titios Collares e Neuza Canabarro...
E as regrinhas do português qua a Bete e a Odete passavam? Confesso que até os dias de hoje eu as uso: “Quem vai à e volta da, crase há”. “Quem vai a e volta de, crase pra quê”?
Eu gostava mesmo era dos mapas da Maria Amélia. E nunca esqueci o “Verb to be” da teacher Maria Helena.
E as aulas de Educação Moral e Cívica com a inesquecível “Elenice e seus turbantes”. Ela detestava os “entupitivos” do Bar do Brutus...
Vocês lembram que antes do Bar do Brutos existia uma casinha de lata escrita “Pepsi”? Pois é, o lanche era vendido ali a muuuito tempo atrás!
A professora Olga era uma enorme australiana que esteve conosco por algum tempo. Digo enorme porque era grandona mesmo. Mais de dois metros de altura.
E o teatro das caveirinhas do Tiarajú? "O Pulso, ainda pulsa", “Hei Al Capone, vê se te orienta”...
A construção do prédio novo: uma eterna Odisséia de Ulisses! Enquanto não ficava pronto, nos brincávamos escondidos nas suas futuras instalações. Muitos girinos eu catei nos laguinhos que se formavam lá!
Na oitava série viajamos para Santa Catarina com as professoras Tânia, Maria Helena e Mara. Foi inesquecível!
Deixei o Osorinho em 1994, formado e pronto para encarar o segundo grau. Certamente foi a “escola da minha vida”.

VIDA LONGA AO OSORINHO!!!

Márcio Machado - Marcito da Viola